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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 31(3)jul.-set. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-909412

RESUMO

Fundamento: O ecocardiograma sob estresse com dobutamina-atropina (EEDA) é um exame acessível e importante, principalmente em pacientes sob investigação de doença coronariana. Contudo, faz-se necessário a avaliação de sua segurança, devido ao seu emprego em pacientes com patologias cada vez mais complexas, graves e idosos.Objetivo: Confirmar segurança do EEDA e avaliar os preditores de arritmias em ambiente não hospitalar.Métodos: EEDA foi realizado com o objetivo de avaliar isquemia utilizando o protocolo padrão de infusão de dobutamina de 5 a 40 mcg/kg/min associado a atropina.Resultados: Foram avaliados de forma prospectiva 2227 pacientes no período de setembro a novembro de 2010. Idade média foi de 60,7 +/- 12,5 anos e 60,8% eram mulheres. A fração de ejeção média foi de 67,9% +/- 9. Dentre dos eventos adversos, 12 pacientes apresentaram resposta hipertensiva, 466 arritmias, 58 cefaleias e 57 dores precordial. Nenhum paciente apresentou infarto agudo do miocárdio, fibrilação ventricular, ruptura cardíaca, assistolia ou morte. Quanto ao surgimento das arritmias significativas, 3 pacientes apresentaram fibrilação atrial,16 taquicardias supraventricular sustentada, 19 taquicardias ventricular não sustentada e 2 taquicardias ventricular sustentada. Nestes pacientes, idade (OR = 1,0559, p = 0,0002) e o índice de escore de contração segmentar (IECS) em repouso > 1 (OR 2,5039, p = 0,0354) foram preditores independentes para o surgimento de arritmias significativas durante o exame.Conclusão: O EEDA mostrou-se seguro nesse grupo de pacientes em ambiente não hospitalar. Idade e IECS em repouso > 1 foram preditores independentes para o surgimento de arritmias significativas durante o exame


Background: Dobutamine-atropine stress echocardiography (DASE) is an accessible and important test, especially in patients under investigation for coronary artery disease. However, it is necessary to evaluate its safety, as it is used in patients with increasingly complex and serious conditions and in seniors.Objective: To confirm the safety of DASE and evaluate the predictors of arrhythmias in a non-hospital setting. Methods: DASE was performed to evaluate ischemia using the standard protocol of dobutamine infusion of 5 to 40 mcg/kg/min associated with atropine. Results: From September to November 2010, 227 patients were evaluated prospectively. The mean age was 60.7 +/- 12.5 years old and 60.8% were females. Mean ejection fraction was 67.9 +/- 9. Among the adverse events, 12 patients presented hypertensive response, 466 had arrhythmia, 58 had headaches and 57 had precordial pain. No patient had acute myocardial infarction, ventricular fibrillation, cardiac rupture, asystole or death. As for the onset of significant arrhythmia, three patients had atrial fibrillation, 16 had sustained supraventricular tachycardia, 19 had non-sustained ventricular tachycardia and 2 had sustained ventricular tachycardia. In these patients, age (OR = 1.0559, p = 0.0002) and segmental contractility index at rest (SCIr) > 1 (OR 2.5039, p = 0.0354) were independent predictors for the onset significant arrhythmia during the test. Conclusion: DASE was proven safe in this group of patients in a non-hospital setting. Age and SCIr > 1 were independent predictors for the onset of significant arrhythmia during the test


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Arritmias Cardíacas , Dobutamina/administração & dosagem , Ecocardiografia sob Estresse/efeitos adversos , Valor Preditivo dos Testes , Segurança , Fibrilação Atrial/diagnóstico , Atropina/administração & dosagem , Diagnóstico por Imagem/métodos , Insuficiência Cardíaca , Frequência Cardíaca , Ventrículos do Coração , Hipertensão , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Interpretação Estatística de Dados , Volume Sistólico , Fibrilação Ventricular
2.
Arq. bras. cardiol ; 108(2): 122-128, Feb. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838692

RESUMO

Abstract Background: A few decades ago, patients with Chagas disease were predominantly rural workers, with a low risk profile for obstructive coronary artery disease (CAD). As urbanization has increased, they became exposed to the same risk factors for CAD of uninfected individuals. Dobutamine stress echocardiography (DSE) has proven to be an important tool in CAD diagnosis. Despite being a potentially arrhythmogenic method, it is safe for coronary patients without Chagas disease. For Chagas disease patients, however, the indication of DSE in clinical practice is uncertain, because of the arrhythmogenic potential of that heart disease. Objectives: To assess DSE safety in Chagas disease patients with clinical suspicion of CAD, as well as the incidence of arrhythmias and adverse events during the exam. Methods: Retrospective analysis of a database of patients referred for DSE from May/2012 to February/2015. This study assessed 205 consecutive patients with Chagas disease suspected of having CAD. All of them had their serology for Chagas disease confirmed. Results: Their mean age was 64±10 years and most patients were females (65.4%). No patient had significant adverse events, such as acute myocardial infarction, ventricular fibrillation, asystole, stroke, cardiac rupture and death. Regarding arrhythmias, ventricular extrasystoles occurred in 48% of patients, and non-sustained ventricular tachycardia in 7.3%. Conclusion: DSE proved to be safe in this population of Chagas disease patients, in which no potentially life-threatening outcome was found.


Resumo Fundamento: Até poucas décadas atrás, os pacientes chagásicos eram predominantemente trabalhadores rurais, com baixo perfil de risco para doença obstrutiva coronária. Com a crescente urbanização, passaram a ter os mesmos fatores de risco para doença aterosclerótica que indivíduos não infectados. O ecocardiograma sob estresse com dobutamina (EED) é uma importante ferramenta no diagnóstico de coronariopatia. É referido, porém, como um método potencialmente arritmogênico, mas seguro, em pacientes coronarianos não chagásicos. Entretanto, há insegurança na prática clínica de indicá-lo no paciente chagásico, devido ao potencial arritmogênico já intrínseco nesta cardiopatia. Objetivos: Analisar a segurança do EED em uma população de chagásicos com suspeita clínica de coronariopatia. Métodos: Análise retrospectiva de um banco de dados de pacientes encaminhados para a realização do EED entre maio/2012 e fevereiro/2015. Avaliou-se pacientes consecutivos portadores de doença de Chagas e com suspeita de coronariopatia. Confirmou-se a sorologia para doença de Chagas em todos os pacientes. Resultados: A média etária dos 205 pacientes analisados foi de 64 ± 10 anos, sendo a maioria do sexo feminino (65,4%). Nenhum paciente apresentou eventos adversos significativos, como infarto agudo do miocárdio, fibrilação ventricular, assistolia, acidente vascular encefálico, ruptura cardíaca ou morte. Quanto às arritmias, extrassístoles ventriculares frequentes ocorreram em 48% dos pacientes, taquicardia ventricular não sustentada em 7,3%, bigeminismo em 4,4%, taquicardia supraventricular e taquicardia ventricular sustentada em 1% e fibrilação atrial em 0,5%. Conclusão: O EED mostrou ser um exame seguro nessa população de pacientes chagásicos, onde nenhum desfecho grave foi encontrado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Doença de Chagas/diagnóstico por imagem , Ecocardiografia sob Estresse/métodos , Arritmias Cardíacas/etiologia , Arritmias Cardíacas/fisiopatologia , Valores de Referência , Pressão Sanguínea/fisiologia , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Análise Multivariada , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Doença de Chagas/fisiopatologia , Taquicardia Ventricular/etiologia , Taquicardia Ventricular/fisiopatologia , Ecocardiografia sob Estresse/efeitos adversos , Frequência Cardíaca/fisiologia
3.
Rev. bras. ecocardiogr. imagem cardiovasc ; 22(2): 27-39, abr.-jun. 2009. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-514953

RESUMO

Há consenso na literatura de que o estagio mais precoce da aterogênese é caracterizado por acúmulo de células espumosas na região da íntima arterial. Fatores de risco como hipertensão arterial, tabagismo, diabetes mellitus, dislipidemias (hipercolesterolemia), sexo masculino e idade avançada predispõem à maior formação de placas em coronárias e aorta, nas quais tem sido observado maior número de eventos coronarianos agudos e acidentes vasculares cerebrais. Acidentes vasculares cerebrais são a terceira causa de mortes nos EUA, com aproximadamente 40 por cento dos casos de origem criptogênica. Desde 1989, as placas de ateroma, que se desenvolvem na aorta torácica, têm sido responsabilizadas por acidentes vasculares cerebrais e periféricos...


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Aterosclerose/complicações , Aterosclerose/prevenção & controle , Aorta/anormalidades , Hipertensão/complicações
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